sexta-feira, 11 de março de 2011

Terremoto e tsunami atingem o Japão

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Situação caótica nas áreas atingidas e número de vítimas aumentam
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Segundo o levantamento divulgado às 10h de hoje (12) pela Agência Nacional de Polícia, no maior terremoto da história do Japão que atingiu ontem (11) na região Tohoku, foram confirmados 287 fatais, 725 desaparecidas e 1046 feridas. O número de moradores refugiados chegou em 210 mil pessoas.

Na cidade de Sendai (Miyagi), foram encontradas entre 200 e 300 corpos e entre vítimas fatais e desaparecidas já chegaram mais de 12 mil pessoas.

Desde o primeiro terremoto que atingiu ás 14h46 de ontem, tem acontecido mais de 100 terremotos secundários na cidade, de acordo com o website do jornal Yomiuri.


Na usina nuclear de Fukushima Daiichi (Fukushima), foi confirmado vazamento radioativo com uma quantidade 70 vezes maiores que normal. O governo solicitou para moradores no local procurarem refúgio.

A Força de Autodefesa do Japão e Agência de Guarda Costeira entraram em operação de resgate. O Ministério da Defesa enviou 20 mil soldados da Autodefesa, dois mil policiais das 20 sedes das províncias, além de médicos, partiram para o local de desastre.

Na cidade de Rikuzentakada (Iwate), mais de 80% da cidade foram destruídas e maior parte está coberta por água. Forças de Autodefesa estão resgatando as pessoas isoladas nos prédios.

Na província de Miyagi, a cidade de Ongawa e um bairro da cidade de Ishinomaki estão totalmente destruídos. Na cidade de Kensenmuma, um terço está submerso e ocorrem incêndios em grande parte da cidade. A cidade tem 82.940 pessoas e estão em abrigo de refúgio.



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Terremotos e tsunami atingem o nordeste do Japão

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Um terremoto massivo atingiu a costa nordeste do Japão, desencadeando tsunamis em amplas áreas da costa do Pacífico. Centenas de pessoas podem ter morrido.


A Agência de Meteorologia do Japão informou que o abalo ocorreu às 14h46 de hoje, sexta-feira, ao largo da costa da província de Miyagi. A magnitude estimada foi revisada para cima, chegando a 8,8 graus - a maior já registrada no Japão.

Alertas de tsunami de alta intensidade com ondas de até 10 metros de altura foram emitidos desde Hokkaido, no extremo norte, até Tokushima, no oeste do país.

Na cidade de Sendai, em Miyagi, até 300 corpos foram encontrados em uma praia do bairro de Wakabayashi. A área foi fortemente atingida pelo terremoto massivo e por ondas de tsunami nesta sexta-feira. A polícia da província afirmou que a causa provável das mortes foi por afogamento.

Em Miyagi, os tremores atingiram uma intensidade de 7 graus - o nível máximo na escala japonesa de 0 a 7.

Fortes abalos também foram sentidos em muitas partes do país, incluindo Tóquio. Os prédios da capital japonesa chegaram a tremer por vários minutos.

Três outros terremotos - de 7 graus de magnitude ou mais - ocorreram sucessivamente durante 40 minutos após o tremor inicial. O foco de todos eles se situavam em alto-mar no Pacífico, próximo às regiões nordeste e central do Japão.


Às 15h50, um tsunami com ondas superiores a 7,3 metros atingiu o porto de Soma, na província de Fukushima, varrendo casas pelo caminho. A polícia local ordenou a retirada em massa da população.

Às 16h52, ondas gigantes de 4,2 metros de altura atingiram a cidade de Oarai, na província de Ibaraki. Às 15h21, outros tsunamis com altura superior a 4 metros ocorreram em Kamaishi e Miyako, na província de Iwate.

É difícil avaliar a extensão dos danos causados pelos terremotos e tsunamis. No entanto, há relatos de mortos e feridos em diversas províncias.

As autoridades da província de Miyagi afirmaram que cerca de 20 pessoas encontram-se presas em um quebra-mar, enquanto várias outras foram varridas pelo tsunami.

Imagens captadas pelas câmeras da NHK nas províncias atingidas mostram tsunamis cobrindo estradas e varrendo veículos e casas.

Pelo
menos 44 casos de incêndio foram registrados em 6 províncias. Em Chiba, uma refinaria da empresa petrolífera Cosmo Oil foi incendiada, após um vazamento de gás causado pelo terremoto.

Os trens-bala permanecem fora de serviço em maior parte do país. Embora não haja relatos de acidentes ferroviários, os trens estão parados na maioria das áreas costeiras, incluindo Tóquio.

O aeroporto de Narita, em Chiba, foi fechado e os funcionários foram retirados da torre de controle. Todas as vias expressas estão fechadas ao tráfego em Miyagi.

O terremoto causou ainda apagões em amplas áreas, afetando milhões de lares japoneses.
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Governo japonês decreta retirada de pessoas nas proximidades de usina nuclear no nordeste do Japão


O governo japonês declarou situação de emergência em uma das usinas nucleares da Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (Tepco) na província de Fukushima, que foi atingida por um terremoto massivo.

Mas, devido à existência da lei especial de prevenção de acidentes em usinas nucleares, o governo decidiu às 21h23 desta sexta-feira pela retirada de pessoas de dentro de um perímetro de 3 quilômetros da Usina Número Um de Fukushima. A medida, que é preventiva, atinge a população das cidades de Ookuma e Futaba, na região. Já dentro de um perímetro de 3 a 10 quilômetros, recomenda-se permanecer dentro de locais cobertos.


O secretário-chefe do gabinete japonês, Yukio Edano, declarou que não há registros de vazamento de material radioativo. Edano afirmou também que, no atual momento, não há riscos para o meio ambiente. A ordem de retirada dos moradores é preventiva, reafirmou o secretário-chefe do gabinete.

Segundo um funcionário da Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Ministério da Economia do Japão, uma falha de equipamento tornou impossível a refrigeração de um dos reatores da Usina Número Um de Fukushima. Os reatores haviam parado de funcionar automaticamente após a ocorrência do tremor.
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Brasileiros vivem dia de pavor na região de Kanto
Portal Web News
Reportagem e foto: Eder Hashizume



Os brasileiros que vivem nas regiões atingidas pelo terremoto passaram a noite em claro. Abalos secundários ainda atingem diversas províncias. Em várias cidades de Gunma, a energia elétrica foi cortada e o serviço de fornecimento só foi retomado na madrugada de sexta-feira para sábado. Em Tsukuba (Ibaraki), os brasileiros seguiram sem o abastecimento de água e gás. Até o final da manhã de sábado, brasileiros que passavam por Tóquio não conseguiram voltar para suas casas.

A brasileira Lúcia Yamamoto, que mora na cidade de Tsukuba viveu momentos de pavor durante toda a noite de sexta-feira para sábado. Réplicas de abalos ocorriam a toda hora na região, atingindo também outras províncias como Nagano, Gunma, Tóquio e Niigata. “Não dá para dormir”, reclamou ela. A pesquisadora morava na cidade de Sendai (Miyage). A sua prima ainda vive por lá. “Mandei e-mail e tentei ligar sem sucesso”, disse. “Creio que ela está abrigada”, afirmou. Segundo Lúcia, a maioria dos brasileiros trabalhava longe das regiões portuárias.

O brasileiro Edson Urano também passou acordado entre sexta-feira e sábado. Ele estava voltando da região metropolitana de Tóquio para sua casa em Tsukuba (Ibaraki) quando foi surpreendido pelos primeiros abalos. “Os trens pararam. O trânsito ficou caótico. Os hoteis estão cheios e estou em um lobby de hotel”, contou ele.

Em Gunma, muitos brasileiros também passaram de sexta-feira para sábado acomodados em seus carros com medo que os abalos fizessem desabar suas residências. O forte tremor revirou as prateleiras de lojas brasileiras, que fecharam mais cedo devido ao corte de energia elétrica. Alunos de escolas brasileiras em Ota e Oizumi, ambas cidades em Gunma, conseguiram se abrigar em locais amplos e abertos. As aulas terminaram mais cedo e os pais vieram buscar seus filhos. Muitos alunos que utilizam trem tiveram problemas para voltar para casa.

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Imagens-Arquivos da ADE-JAPÃO.
Creditos.-Portal Web News
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